Jesus se apresenta no Evangelho de São João 14,1-12, como o caminho,a verdade e a vida(Jo 14,6). Jesus se propõe como caminho da vida, como o caminho do futuro.
Em conflito a comunidade de Jerusalém se organiza. A comunidade primitiva ao se organizar procurava discernir, por meio dos acontecimentos que se sucediam, qual é o melhor caminho a ser seguido. Com o crescimento das comunidades de Jerusalém, aonde tudo estava em comum, com comunidades abertas a todos, sendo impossível distinguir as linhas étnicas: quem era de origem grega e quem era de origem judaica.
Tudo era colocado em comum e o amor cimentava estas relações. Qual o problema colocado pelas duas etnias? Deixar de lado o atendimento diário às viúvas. Como essas comunidades atendiam aos pobres, era nelas que as viúvas encontravam apoio, atenção e via as suas necessidades supridas.
A queixa dos gregos foi levada em assembléia geral. Os apóstolos tem clara consciência de que não podem fazer tudo e que era necessário partilhar as responsabilidades. Como líderes os apóstolos tinham claro que o seu dever primeiro era levar adiante o projeto de Deus, precisando a evangelizar ter uma linha de continuidade. Por isso os apóstolos falam que não é certo eles deixarem a pregação para servirem a mesa. Entretanto, como a pregação não pode ser separada do atendimento das necessidades dos mais pobres surgiu a proposta de escolher pessoas na comunidade para que assumissem esse ministério e outros ministérios que se sucediam.
E esta proposta agradou a todos, exigindo para tanto que esses homens fossem “de boa fama, repletos do Espírito Santo e de sabedoria”. Aqui não interessa se são judeus ou gregos. O importante é estar cheio do Espírito Santo. E os que são escolhidos iniciam o seu ministério pela cerimônia da oração e da imposição das mãos. Nasce assim o diaconato permanente. O diácono é o servidor. É aquele que serve.
O episódio demonstra que na Igreja sempre teve e terá conflitos. Sendo uma comunidade hierárquica ela recorre aos apóstolos, reza invocando o Espírito Santo e busca uma solução para os problemas, partilhando as responsabilidades.
A pregação dos apóstolos consiste no anúncio do projeto de Deus que é liberdade e vida para todos.Por isso o novo ministério não deve atender somente a mesa das viúvas, mas sobretudo serem anunciadores da Palavra de Deus e assim são escolhidos os primeiros sete diáconos da Igreja.
O recado da primeira leitura é que nós devemos ser uma comunidade de servidores. Servidores da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
Queridos zeladores e queridas zeladoras:
A comunidade eclesial é o edifício espiritual, o sacramento visível da presença de Deus.
O contexto da primeira carta de são Pedro, no seu capítulo 2, versículos de 4 a 9, é relacionado aos migrantes-trabalhadores-escravos da Ásia Menor. Esses destinatários, pessoas sem lar, sem pátria, sem liberdade, sentem profundo desejo de viver como gente. Querem criar ambiente de paz e de fraternidade. Como acontecer a vivencia fraterna se vivem numa sociedade aonde são rejeitas, perseguidas e pisadas por seus patrões?
Pedro afirma que o ponto de partida para construir uma nova sociedade é Jesus, morto e ressuscitado. Esse Jesus não habita os templos de pedra, mas vive nas pessoas. Jesus que foi rejeitado pelos poderosos, com a sua pregação de amor e de misericórdia, nos convida a nos aproximarmos dele, porque ele é o ponto de partida, a pedra fundamental, a base do novo Templo, feito de pessoas que são pedras vivas. Por isso, na ajuda mútua, crescem os edifícios espirituais, que são os homens e mulheres que aderem a Jesus.
Nessa nova comunidade todos nós somos sacerdotes santos, que pelo batismo participamos do sacerdócio de Cristo. Não um sacerdócio para oferecer sacrifícios, mas um sacerdócio que nos faz ficar unidos a Jesus, construindo uma nova humanidade, nascida da morte e ressurreição de Jesus.
Jesus é o segredo para se conseguir a meta proposta por Deus, é o ponto de partida para a construção do mundo novo, por isso quem é de Jesus é “..a raça escolhida, o sacerdócio real, a nação santa, o povo que ele conquistou, para proclamar as maravilhas daquele que chamou vocês das trevas para a sua luz maravilhosa”(Cf. 1Pd 2, 9)
Neste versículo estão reunidos as quatro características fundamentais da comunidade cristão: 1. Raça escolhida: ou seja, ser escolhido por Jesus, pertencer a Ele; 2. Sacerdócio real: a comunidade que é de Jesus e seus membros são os próprios templos do Espírito Santo, levando com a sua vida o projeto de Jesus para frente; 3. Nação santa: a santidade do povo se realiza e se constrói no cotidiano do dia a dia, enfrentando e transformando as realidades; 4. O povo que Jesus conquistou: não ser só de Jesus, mas reconhecê-lo como único Senhor.
Queridos irmãos,
Os discípulos estão, no Evangelho proposto de João 14,1-12, perturbados com o discurso de Jesus e desanimados. Aqui estão representados não só os discípulos do tempo de Jesus, mas as comunidades de todos os tempos que vivem a perplexidade, o desanimo, a falta de clareza no caminho a ser seguido. Jesus, depois de ter anunciado a traição de Judas, e a negação de Pedro, Ele próprio anuncia que vai partir, sem que alguém o possa seguir por ora. O encorajamento para enfrentar esta situação é manter a fidelidade na adesão a Jesus. A missão de Jesus é, por meio de sua morte-ressurreição, preparar esses lugares, a fim de que todos possam gozar da intimidade de Deus.
A pergunta de Tomé vem a resposta de Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Jesus é o caminho: é o caminho para a vida mediante a morte-ressurreição. Por meio delas ele chega ao Pai. Por intermédio dele - Jesus - o Pai mora na comunidade. Seguindo Jesus a comuidade realizará integralmente a vontade e o projeto de Deus. Para os judeus para se chegar a Deus deveria se cumprir a Lei. Jesus afirma o contrário, ele é o propiro caminho para chegarmos a Deus. Caminho em dois sentidos: pois Jesus vem do Pai e volta a ele, ele nos mostra o rosto do Pai.
Jesus é a verdade: Verdade que significa fidelidade plena, estabilidade. Viver Jesus-verdade é estar em sintonia profunda com os anseios divinos. É fazer a Verdade, isto é, dar seqüência à fidelidade que Jesus manifestou em relação ao projeto de Deus, ao reino de Deus. Acolhendo a Palavra de Deus, acolhe-se o projeto do Pai. Na liberdade própria de filhos, que Deus nos concede para discernir entre o bem e o mal, a graça e o pecado, Jesus garante ser Ele próprio o dom da fidelidade ao Pai que o manda a este mundo libertar os cativos e oprimidos.
Jesus é a vida: a comunidade recebe de Jesus a vida em plenitude e a função da comunidade é apontar para essa vida que está em Jesus. Não indicar o caminho, mas viver a vida de Jesus mediante o mandamento novo do amor. Jesus é a vida em plenitude.
Experimentar Jesus como caminho, verdade e vida é experimentar o Pai, e mais, é ver o próprio Pai.
Jesus ao responder Filipe responde a cada um de nós: a convivência com Jesus, ouvindo as suas palavras e a experiência do seu amor já significam experimentar o Pai celeste, vê-lo e vier na esfera do seu amor, pois Jesus está no Pai e o Pai em Jesus.
+ Que casa é esta, onde Jesus preparou muitas moradas?
O Paraíso, onde teremos antecipadamente uma cadeira numerada?
- Não, a Casa do Pai é a Comunidade dos seguidores de Jesus (Igreja), onde Cristo é a "Pedra angular" e nós devemos ser "Pedras Vivas".
É a Comunidade cristã, onde há "muitos lugares", muitos serviços, muitas funções a serem desempenhadas...
- Ainda Hoje há muitas moradas nessa casa do Pai...
E nos lugares de trabalho preparados por Jesus, muitos continuam desocupados...
E há "desempregados nessa casa..."
Por que será? Desinteresse? Falta de oportunidade?
Cristo continua presente ainda hoje através da sua Igreja.
- Nela, somos, de fato, "Pedras vivas", atuantes... desempenhando nossa função?
- Somos uma Comunidade organizada, que partilha responsabilidades, que procura ser uma resposta atual ao homem de hoje:
com um Conselho que planeja, revê, anima e dá oportunidade a todos,
com Pastorais atuantes,
com Movimentos que vivem uma espiritualidade própria,
mas em comunhão com a Comunidade...
com Ministérios que animam os diversos setores...
Cristo garante: "Estou convosco... Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida..."
Caminho que devemos percorrer com os irmãos;
Verdade que devemos proclamar ao mundo carente da Luz divina;
Vida que devemos defender e cuidar...
- Que tipo de Igreja estou ajudando a construir na minha Comunidade?
- Ou fico apenas olhando de longe, criticando... e não assumindo o meu lugar?
Em conflito a comunidade de Jerusalém se organiza. A comunidade primitiva ao se organizar procurava discernir, por meio dos acontecimentos que se sucediam, qual é o melhor caminho a ser seguido. Com o crescimento das comunidades de Jerusalém, aonde tudo estava em comum, com comunidades abertas a todos, sendo impossível distinguir as linhas étnicas: quem era de origem grega e quem era de origem judaica.
Tudo era colocado em comum e o amor cimentava estas relações. Qual o problema colocado pelas duas etnias? Deixar de lado o atendimento diário às viúvas. Como essas comunidades atendiam aos pobres, era nelas que as viúvas encontravam apoio, atenção e via as suas necessidades supridas.
A queixa dos gregos foi levada em assembléia geral. Os apóstolos tem clara consciência de que não podem fazer tudo e que era necessário partilhar as responsabilidades. Como líderes os apóstolos tinham claro que o seu dever primeiro era levar adiante o projeto de Deus, precisando a evangelizar ter uma linha de continuidade. Por isso os apóstolos falam que não é certo eles deixarem a pregação para servirem a mesa. Entretanto, como a pregação não pode ser separada do atendimento das necessidades dos mais pobres surgiu a proposta de escolher pessoas na comunidade para que assumissem esse ministério e outros ministérios que se sucediam.
E esta proposta agradou a todos, exigindo para tanto que esses homens fossem “de boa fama, repletos do Espírito Santo e de sabedoria”. Aqui não interessa se são judeus ou gregos. O importante é estar cheio do Espírito Santo. E os que são escolhidos iniciam o seu ministério pela cerimônia da oração e da imposição das mãos. Nasce assim o diaconato permanente. O diácono é o servidor. É aquele que serve.
O episódio demonstra que na Igreja sempre teve e terá conflitos. Sendo uma comunidade hierárquica ela recorre aos apóstolos, reza invocando o Espírito Santo e busca uma solução para os problemas, partilhando as responsabilidades.
A pregação dos apóstolos consiste no anúncio do projeto de Deus que é liberdade e vida para todos.Por isso o novo ministério não deve atender somente a mesa das viúvas, mas sobretudo serem anunciadores da Palavra de Deus e assim são escolhidos os primeiros sete diáconos da Igreja.
O recado da primeira leitura é que nós devemos ser uma comunidade de servidores. Servidores da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
Queridos zeladores e queridas zeladoras:
A comunidade eclesial é o edifício espiritual, o sacramento visível da presença de Deus.
O contexto da primeira carta de são Pedro, no seu capítulo 2, versículos de 4 a 9, é relacionado aos migrantes-trabalhadores-escravos da Ásia Menor. Esses destinatários, pessoas sem lar, sem pátria, sem liberdade, sentem profundo desejo de viver como gente. Querem criar ambiente de paz e de fraternidade. Como acontecer a vivencia fraterna se vivem numa sociedade aonde são rejeitas, perseguidas e pisadas por seus patrões?
Pedro afirma que o ponto de partida para construir uma nova sociedade é Jesus, morto e ressuscitado. Esse Jesus não habita os templos de pedra, mas vive nas pessoas. Jesus que foi rejeitado pelos poderosos, com a sua pregação de amor e de misericórdia, nos convida a nos aproximarmos dele, porque ele é o ponto de partida, a pedra fundamental, a base do novo Templo, feito de pessoas que são pedras vivas. Por isso, na ajuda mútua, crescem os edifícios espirituais, que são os homens e mulheres que aderem a Jesus.
Nessa nova comunidade todos nós somos sacerdotes santos, que pelo batismo participamos do sacerdócio de Cristo. Não um sacerdócio para oferecer sacrifícios, mas um sacerdócio que nos faz ficar unidos a Jesus, construindo uma nova humanidade, nascida da morte e ressurreição de Jesus.
Jesus é o segredo para se conseguir a meta proposta por Deus, é o ponto de partida para a construção do mundo novo, por isso quem é de Jesus é “..a raça escolhida, o sacerdócio real, a nação santa, o povo que ele conquistou, para proclamar as maravilhas daquele que chamou vocês das trevas para a sua luz maravilhosa”(Cf. 1Pd 2, 9)
Neste versículo estão reunidos as quatro características fundamentais da comunidade cristão: 1. Raça escolhida: ou seja, ser escolhido por Jesus, pertencer a Ele; 2. Sacerdócio real: a comunidade que é de Jesus e seus membros são os próprios templos do Espírito Santo, levando com a sua vida o projeto de Jesus para frente; 3. Nação santa: a santidade do povo se realiza e se constrói no cotidiano do dia a dia, enfrentando e transformando as realidades; 4. O povo que Jesus conquistou: não ser só de Jesus, mas reconhecê-lo como único Senhor.
Queridos irmãos,
Os discípulos estão, no Evangelho proposto de João 14,1-12, perturbados com o discurso de Jesus e desanimados. Aqui estão representados não só os discípulos do tempo de Jesus, mas as comunidades de todos os tempos que vivem a perplexidade, o desanimo, a falta de clareza no caminho a ser seguido. Jesus, depois de ter anunciado a traição de Judas, e a negação de Pedro, Ele próprio anuncia que vai partir, sem que alguém o possa seguir por ora. O encorajamento para enfrentar esta situação é manter a fidelidade na adesão a Jesus. A missão de Jesus é, por meio de sua morte-ressurreição, preparar esses lugares, a fim de que todos possam gozar da intimidade de Deus.
A pergunta de Tomé vem a resposta de Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Jesus é o caminho: é o caminho para a vida mediante a morte-ressurreição. Por meio delas ele chega ao Pai. Por intermédio dele - Jesus - o Pai mora na comunidade. Seguindo Jesus a comuidade realizará integralmente a vontade e o projeto de Deus. Para os judeus para se chegar a Deus deveria se cumprir a Lei. Jesus afirma o contrário, ele é o propiro caminho para chegarmos a Deus. Caminho em dois sentidos: pois Jesus vem do Pai e volta a ele, ele nos mostra o rosto do Pai.
Jesus é a verdade: Verdade que significa fidelidade plena, estabilidade. Viver Jesus-verdade é estar em sintonia profunda com os anseios divinos. É fazer a Verdade, isto é, dar seqüência à fidelidade que Jesus manifestou em relação ao projeto de Deus, ao reino de Deus. Acolhendo a Palavra de Deus, acolhe-se o projeto do Pai. Na liberdade própria de filhos, que Deus nos concede para discernir entre o bem e o mal, a graça e o pecado, Jesus garante ser Ele próprio o dom da fidelidade ao Pai que o manda a este mundo libertar os cativos e oprimidos.
Jesus é a vida: a comunidade recebe de Jesus a vida em plenitude e a função da comunidade é apontar para essa vida que está em Jesus. Não indicar o caminho, mas viver a vida de Jesus mediante o mandamento novo do amor. Jesus é a vida em plenitude.
Experimentar Jesus como caminho, verdade e vida é experimentar o Pai, e mais, é ver o próprio Pai.
Jesus ao responder Filipe responde a cada um de nós: a convivência com Jesus, ouvindo as suas palavras e a experiência do seu amor já significam experimentar o Pai celeste, vê-lo e vier na esfera do seu amor, pois Jesus está no Pai e o Pai em Jesus.
+ Que casa é esta, onde Jesus preparou muitas moradas?
O Paraíso, onde teremos antecipadamente uma cadeira numerada?
- Não, a Casa do Pai é a Comunidade dos seguidores de Jesus (Igreja), onde Cristo é a "Pedra angular" e nós devemos ser "Pedras Vivas".
É a Comunidade cristã, onde há "muitos lugares", muitos serviços, muitas funções a serem desempenhadas...
- Ainda Hoje há muitas moradas nessa casa do Pai...
E nos lugares de trabalho preparados por Jesus, muitos continuam desocupados...
E há "desempregados nessa casa..."
Por que será? Desinteresse? Falta de oportunidade?
Cristo continua presente ainda hoje através da sua Igreja.
- Nela, somos, de fato, "Pedras vivas", atuantes... desempenhando nossa função?
- Somos uma Comunidade organizada, que partilha responsabilidades, que procura ser uma resposta atual ao homem de hoje:
com um Conselho que planeja, revê, anima e dá oportunidade a todos,
com Pastorais atuantes,
com Movimentos que vivem uma espiritualidade própria,
mas em comunhão com a Comunidade...
com Ministérios que animam os diversos setores...
Cristo garante: "Estou convosco... Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida..."
Caminho que devemos percorrer com os irmãos;
Verdade que devemos proclamar ao mundo carente da Luz divina;
Vida que devemos defender e cuidar...
- Que tipo de Igreja estou ajudando a construir na minha Comunidade?
- Ou fico apenas olhando de longe, criticando... e não assumindo o meu lugar?
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